“Com
lágrimas se consumiram os meus olhos, turbada está a minha alma, e o meu
coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo;
pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade” (Lm.2:11).
De toda
a maldade humana no mundo, as principais vítimas sempre foram e continuam sendo
as crianças. Vítimas das guerras e conflitos; vítimas dos homens maus e
violentos; vítimas do extremismo e do radicalismo religioso e político que as
priva da liberdade e do direito de viver dignamente; vítimas do terrorismo de
grupos radicais como o Estado Islâmico no Iraque e na Síria que de forma cruel
exterminam crianças inocentes; vítimas
dos pedófilos que as atraem e as violentam sexualmente deixando marcas
inapagáveis em suas memórias infantis que as perturbarão pelo resto das vidas;
vítimas em muitos casos da violência doméstica e de maus tratos de seus
próprios genitores; vítimas da injustiça social que às condenam a uma vida
sub-humana, privando-as do sagrado direito ao pão de cada dia, da saúde,
educação, esporte e lazer; vítimas do que
sistema opressor das drogas e do aliciamento do tráfico que as usa como
agentes de morte e de violência na sociedade, e, ainda as tornam agentes da sua
própria destruição; vítimas da promiscuidade sexual e da pornografia que as
atraem sutilmente para um caminho de depravação e liberalismo; vítimas
inocentes da insanidade dos que covardemente interrompem
suas existências ainda no ventre materno através do aborto; vítimas dos
programas de televisão que as induz à rebeldia, à maldade, à violência e à
promiscuidade sexual.
Nossas crianças necessitam de uma rede de
proteção contra os males deste mundo cruel e a Igreja de Cristo deve ser a
principal agência em defesa dos pequeninos que ainda não tem discernimento
entre o bem e o mal. Nesta matéria, os pais são os principais responsáveis,
porque a Palavra de Deus ordena: “Ensina a criança (Pv.22:6) e diz como isto
tem que ser feito de forma didática e sistemática no ambiente familiar de boa
convivência entre os pais e seus filhos (Dt.6: 4-9). Infelizmente os
professores dos nossos filhos hoje são a TV e a Internet! Os valores eternos
estão em processo de desconstrução a partir dos nossos lares onde os pais não
lêem mais a Bíblia, nem ensina aos filhos as verdades eternas. A maioria dos
pais não realizam mais os cultos domésticos e nem trazem as crianças à Igreja
para adorar ao Senhor.Os filhos tem celulares de última geração, mas não tem
uma Bíblia para trazerem para a Igreja.
Jesus se levantou em defesa dos direitos
das crianças e as protegeu do preconceito, da discriminação e do desrespeito
dos que as excluíam como seres sem valor – “Deixai vir a mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais são o Reino dos céus” ( Mt.19:14). Sigamos
as pegadas do nosso Mestre e trabalhemos com amor em prol das nossas crianças.
A Conferência Missionária Infantil realizada pelo Departamento Infantil da
nossa Igreja com o apoio da nossa UCP (União de Crianças Presbiterianas) é um
exemplo de zelo e amor pela salvação das nossas crianças. Mas, também é um
marco de despertamento da consciência infantil para orar, contribuir e
participar da obra missionária no mundo. Acender no coração das nossas crianças
a chama missionária fará grande diferença em suas vidas e causará grande
impacto no futuro da Igreja.
Oremos fervorosamente e lutemos pela
proteção e pela salvação das nossas crianças.
Rev. Cloves Azevedo de Oliveira
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