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02 setembro 2014

Quando o Culto se Torna um Lamento

O período dos juízes em Israel foi um período de anarquia, liberalismo, afastamento de Deus. Mas Deus na sua misericórdia sempre levantava um Libertador. Israel estava em conflito com os filisteus (I Samuel 4). Depois de uma primeira derrota onde morreram cerca de quatro mil homens (I Sm.4:1-2), Israel, de comum acordo, pediu que fosse trazida a Arca, sinal da presença de Deus que estava em Siló. Eles acreditavam que a presença da Arca significava vitória para Israel. A arca então foi trazida para o meio do povo (I Sm. 4:4). A chegada da arca no arraial de Israel gerou grande euforia. A agitação, os gritos ecoavam tão longe a ponto de causar temor nos filisteus quando souberam que a Arca do Senhor estava no arraial de Israel (I Sm. 4:5-7). 

Embora a celebração antecipada de vitórias e derrotas da sua história: Trinta mil homens foram mortos(v.10), a arca foi tomada(v.11) e Hofni e Finéias, filhos do Sacerdote Eli foram mortos do povo por causa da Arca da Aliança entre eles. Israel, naquela batalha, sofreu uma das maiores derrotas cumprindo assim uma profecia contra a casa de Eli em I Sm. 2: 27-34; Eli ao receber a notícia da Arca de Deus e da morte dos seus dois filhos, já velho e debilitado, caiu de uma cadeira e morreu (4:18); a mulher de Finéias estava grávida e chocada com a notícia da morte do seu marido, teve um parto pré-maturo e o menino que nasceu recebeu o nome de ICABODE (4:19-22), cujo significado representava a realidade espiritual daquele nação: “Foi-se a glória de Israel”.

      Era o lamento e tristeza de um povo que perdeu a glória de Deus, a presença de Deus, porque não serviu a Deus com temor. Paradigmas da Palavra de Deus foram quebrados; confundiram religiosidade com santidade, sacrifícios com obediência. Lá estava o símbolo da presença de Deus, mas a realidade da presença de Deus não estava mais com o povo porque os sacerdotes eram promíscuos. Se não há reverência e santo temor a Deus nos nossos cultos e na vida diária, resta-nos “Icabode”, tristeza, lamento e vexame público.

      Estamos na contagem regressiva para o IX ADORAI. Que seja este um tempo de consagração, quebrantamento de coração e muito temor na presença de Deus para que desfrutemos da gloriosa presença de Deus nestes dias. Que este não seja um tempo de lamento e vazio da Glória de Deus, mas ao contrario, possamos ser cheios da Sua Glória! Amém.

Rev. Cloves Azevedo de Oliveira 

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