O
período dos juízes em Israel foi um período de anarquia, liberalismo,
afastamento de Deus. Mas Deus na sua misericórdia sempre levantava um Libertador.
Israel estava em conflito com os filisteus (I Samuel 4). Depois de uma primeira
derrota onde morreram cerca de quatro mil homens (I Sm.4:1-2), Israel, de comum
acordo, pediu que fosse trazida a Arca, sinal da presença de Deus que estava em
Siló. Eles acreditavam que a presença da Arca significava vitória para Israel.
A arca então foi trazida para o meio do povo (I Sm. 4:4). A chegada da arca no
arraial de Israel gerou grande euforia. A agitação, os gritos ecoavam tão longe
a ponto de causar temor nos filisteus quando souberam que a Arca do Senhor
estava no arraial de Israel (I Sm. 4:5-7).
Embora a celebração antecipada de
vitórias e derrotas da sua história: Trinta mil homens foram mortos(v.10), a arca
foi tomada(v.11) e Hofni e Finéias, filhos do Sacerdote Eli foram mortos do
povo por causa da Arca da Aliança entre eles. Israel, naquela batalha, sofreu uma das maiores derrotas cumprindo
assim uma profecia contra a casa de Eli
em I Sm. 2: 27-34; Eli ao receber a notícia da Arca de Deus e da morte dos seus
dois filhos, já velho e debilitado, caiu de uma cadeira e morreu (4:18); a
mulher de Finéias estava grávida e chocada com a notícia da morte do seu
marido, teve um parto pré-maturo e o menino que nasceu recebeu o nome de ICABODE (4:19-22), cujo significado
representava a realidade espiritual daquele nação: “Foi-se a glória de Israel”.
Era
o lamento e tristeza de um povo que perdeu a glória de Deus, a presença de
Deus, porque não serviu a Deus com temor. Paradigmas da Palavra de Deus foram
quebrados; confundiram religiosidade com santidade, sacrifícios com obediência.
Lá estava o símbolo da presença de Deus, mas a realidade da presença de Deus
não estava mais com o povo porque os sacerdotes eram promíscuos. Se não há
reverência e santo temor a Deus nos nossos cultos e na vida diária, resta-nos
“Icabode”, tristeza, lamento e vexame público.
Estamos na contagem regressiva para o IX
ADORAI. Que seja este um tempo de consagração, quebrantamento de coração e
muito temor na presença de Deus para que desfrutemos da gloriosa presença de
Deus nestes dias. Que este não seja um tempo de lamento e vazio da Glória de
Deus, mas ao contrario, possamos ser cheios da Sua Glória! Amém.
Rev. Cloves Azevedo de Oliveira
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