A visita do Papa ao Brasil na última semana
do ponto de vista religioso, econômico,
sociológico fez grande sucesso. Foi por
demais elogiável a grande estrutura montada, a logística, a admirável
confraternização e manifestação da fé católica representada principalmente pelo
universo jovem mundial. Não assistimos cenas de violência nem de promiscuidade.
Vi moderação na linguagem e até na forma
como vestiram-se e manifestaram
publicamente sua fé.
Elogiável também a
postura respeitosa das autoridades e toda a estrutura e aparato de segurança em
torno de uma grande personalidade mundial e o peregrinos que nestes dias
transformaram a paisagem do carioca num mar colorido representando a juventude
de diversas nações. Apesar da polêmica em torno dos gastos com a visita,
trata-se de um estadista de uma nação, renomado líder mundial que traria muito
mais danos ao nosso país se as coisas não acontecessem com a devida segurança e
paz. Cabe considerar que vivemos num país laico, sem religião oficial onde cabe
ao poder público cumprir a constituição federal no que tange à segurança pela
integridade física dos cidadãos e na proteção aos lugares de culto, bem como em
caso de grandes manifestações culturais, políticas, religiosas e outras. O
Brasil parou para ver o Papa desfilar pelas ruas, avenidas, favelas, praias e
templos distribuindo alegria, simpatia e muito carisma ao povo.
Do ponto de
vista de uma festa religiosa, o povo
católico está de parabéns!
Não se pode negar
no debate de ideias e aperfeiçoamento de ideais cristãos neste momento
histórico e plural da nossa nação a importância das religiões na busca de frear
as tendências depravadas do comportamento moral humano, bem como na prática da
caridade e da solidariedade cristã para com os mais carentes, os indigentes, os
marginalizados da nossa sociedade. Como bem afirmou o Papa Francisco, enquanto
houver uma criança com fome e sem educação, não importa de onde vem a educação
e o alimento. O importante que as nossas crianças sejam supridas nas suas
necessidades e direitos básicos. Neste particular há de se admitir que sem o
trabalho das religiões o Brasil estaria social e moralmente num caos sem
precedentes na sua história em estágio muito mais avançado da sua degradação.
Focando o tema
proposto desta reflexão – o papa e sua visita ao Brasil, por uma ótica
teológica, trilhamos caminhos completamente opostos, embora no campo da ética e
da moral tenhamos muitas coisas em comum e causas para lutarmos juntos. É no
campo das diferenças teológicas que gostaria de caminhar nesta singela
avaliação, sem almejar com isso confrontos com a liberdade de expressão de fé
dos peregrinos deste mundo, sejam eles católicos, evangélicos, espíritas ou até
agnósticos.
1.SOBRE A HUMILDADE DO PAPA:
É
inspirador e exemplar os sinais de humildade e identificação com o povo
mostrado pelo Papa Francisco, principalmente numa época cuja tendência até em
alguns segmentos evangélicos é pela megalomania, estrelismo e vaidade no
sacerdócio religioso. A escolha do nome ligado à ordem dos franciscanos aponta
na direção de uma caminhada de humildade seguindo os passos de São Francisco de
Assis, fundador da ordem. Essa identificação parece mostrar que o Papa
Francisco quer trilhar pelo caminho da humildade como é chamada a ordem
franciscana de ordem dos Menores ou dos Frades Menores.
Vamos refletir um pouco sobre este ponto de
uma perspectiva teológica. Sem levar em conta a postura pessoal do Papa atual,
até porque não me compete julgar questões de fórum íntimo, a instituição papal
e sua estrutura hierárquica atribui ao Papa o título de Cabeça visível da
Igreja, Vigário de Cristo com plenos poderes e prerrogativas exclusivas da
Divindade, quando afirma que ele possui poder pleno, supremo e universal.
Sabemos que à luz das Escrituras o único
Cabeça da Igreja com plenos poderes universais
é o próprio Cristo(Ef.1:20-23; Ef.5:23) e quem ocupa a posição universal
de Vigário(substituto) de Cristo na terra é o Espírito Santo, conforme afirmou
o próprio Cristo em João 14:13,16,26. O próprio Ministério de Espírito Santo, a
terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é apontar para Jesus Cristo, o que não
vemos na demonstração de fé papal, visto que chama mais atenção para si mesmo e
Jesus Cristo torna-se um tipo de santo co-adjuvante na multidão dos santos que
devem ser adorados pelos seguidores da religião.
A Bíblia fala da humilhação de Cristo(Filipenses
2:6-8). Quando Jesus Cristo encarnou-se, diz o Apóstolo Paulo que Ele
esvaziou-se de si mesmo(Kenosis), isto é, sem deixar de ser Deus, Ele deixou a
Glória Celestial e tornou-se pobre, enfrentou as dores, atrocidades e
humilhações deste mundo por amor a nós pecadores viveu neste mundo corrompido.
Isso é extraordinário, divino, misterioso. Mas não existe “kenosis” humana,
porque todos os homens já nascem em pecado e contra a tendência da natureza
corrompida pelo pecado, deve cultivar a humildade mortificando a inclinação
carnal para o orgulho e auto-exaltação. A postura humilde do Papa Francisco o
diferencia de outros que não trilharam o caminho da auto-humilhação, mas
constata a sua real condição humana de pecador que deve humilhar-se diante de
Deus com sincera conversão e arrependimento.
Há muitos exemplos bíblicos de pessoas que
reconheceram a Grandeza Incomparável de Deus e reconheceram sua insignificância humana como miserável
pecador. Vamos citar alguns destes muitos exemplos: O Profeta João Batista,
precursor de Cristo, um homem temido pelas autoridades pela sua santidade
pessoal e temor a Deus, arrancou dos lábios de Jesus Cristo elogios dos mais
nobres que um ser humano pode receber no mundo. Quando confundido quanto à sua
identidade real, quando perguntaram quem ele era, foi claro, objetivo e direto:
“Eu não sou Elias, Jeremias ou algum dos profetas”. Disse claramente “Eu não
sou o Cristo”... Eu sou a voz do que clama no deserto...”. “Após mim vem aquele cuja sandálias não sou digno de desatá-la...( João
1:19-23; Lc.3:15-16). Quando provocado a enciumar-se do grande êxito ministerial
de Jesus Cristo, afirmou taxativamente para calar a boca dos religiosos
insensatos:“Convém que Ele cresça e que
eu diminua”(Jo.3:30). O segundo exemplo de humildade que quero lembrar é o
Apóstolo Pedro. Na teologia católica, o Papa é o seu legítimo sucessor.
Pedro apontava para Jesus Cristo como o fundamento, a Pedra Principal na
estrutura da Igreja. Quando o Evangelho se espalhava além de Jerusalém, Pedro
foi levado pelo Espírito Santo na casa de um homem chamado Cornélio, um homem
piedoso, mas que precisa ouvir de Jesus. Quando Pedro chegou em sua casa,
Cornélio foi ao seu encontro e prostrou-se aos seus pés para adorá-lo. Pedro,
ousadamente o toma pela mão e afirma: “Levanta-te
porque eu sou homem como você”(Atos 10:25-26). Li de um episódio recente que
aconteceu com o Papa nesta visita ao Brasil. O papa abençoou o maior jogador de
basquete da história do Brasil, Oscar Schmidt na sua luta contra um câncer no
cérebro. Ao deparar-se com o Papa, Oscar emocionado prostrou-se de Joelho
diante dele. O papa o abençoou e Oscar ao levantar-se afirmou: “Se não resolver
desta vez, não resolve mais”. Ainda afirmou “a maior bênção que você pode ter é
a bênção do Papa...”. Por que o Papa não fez como Pedro e repreendeu Oscar
pelas palavras descabidas que exalta um homem à estatura da Divindade?. O terceiro exemplo de humildade é a Mãe de
Jesus, Maria. Uma mulher piedosa, agraciada por Deus na escolha para que
ela fosse instrumento para gerar o Filho de Deus no seu ventre. Diante de
tamanha Graça o cântico de Maria expressa um atitude humilde de quem reconhece
a Grandeza de Deus: “ A Minha alma
engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque
contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora todas as gerações me
considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o
seu nome”.(Lc.1:46-49). Nesta oração, Maria, considerada pela doutrina
católica como a “Mãe de Deus” e “Imaculada” declara que Deus é o seu Senhor,
Salvador, Todo-Poderoso e Santo. Ele reconhece a grandiosidade, o poder e a
autoridade de Deus como o único que é Santo e deve ser adorado.
Ninguém que aceita para si a Glória devida
a Cristo pode receber condecoração por ser humilde, porque está escrito: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha
glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de
escultura”(Isaias 42:8). Todo aquele que ostentar ocupar o lugar de Cristo
a Bíblia o chama de anti-Cristo, porque o lugar de Cristo é exclusivamente Seu.
Não tem Papa, Pastor, Padre, Bispo, Apóstolo, Maria, José, João, Paulo,
Calvino, Lutero, Francisco..., homem, mulher, anjos, principados, potestades,
todo aquele que tentar ocupar o Trono que pertence a Cristo, demonstra orgulho,
auto-suficiência e realiza o maior anseio de satanás, querer ser igual a Deus.
Este não é um assunto que diz respeito
exclusivamente ao Papa ou à Igreja Católica. Esse é também um assunto de
determinados segmentos evangélicos, onde
tem se levantado alguns “Messias” com superpoderes e carregam multidões cegas
quanto á verdade da Palavra de Deus, em busca de um toque milagroso, do óleo,
do suor, do cuspe, do lenço ungido e tantos outros amuletos da fé no panteão
das divindades humanas. O grande Apóstolo Paulo afirma: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está
crucificado para mim, e eu, para o mundo”(Gálatas 6:14).
2. SOBRE A
SANTIDADE DO PAPA:
Uma das imagens que me fez estremecer
nestes dias foi ver autoridades religiosas, civis, militares, jornalistas e o
povo em geral dirigirem-se ao Papa como VOSSA SANTIDADE. Isso é extremamente
perigoso e agressivo do ponto de vista da teologia dos atributos de Deus.
Santidade é um atributo da Divindade que só pode ser compartilhado com os
pecadores de uma perspectiva doutrinária da separação do pecado pela busca
cotidiana de mortificação dos desejos carnais inerentes a todo pecador, para
tornarmo-nos semelhantes a Cristo no que tange à pratica da vida cristã. No
entanto, nenhum ser humano pode ser “Vossa Santidade” na implicação implícita
de tal afirmação.
A maior autoridade religiosa no judaísmo
nos tempos bíblicos era o Sumo-Sacerdote.Este era responsável por intermediar
os sacrifícios oferecidos no Santo dos Santos uma vez por ano em favor de si
mesmo e do povo. Dentre as belezas das vestes sacerdotais que eram usadas pelo
Sumo-Sacerdote, apontando em seus detalhes e significados simbólicos para o
Sumo Sacerdote Perfeito, Jesus Cristo, carregava sobre sua cabeça uma mitra
feita de linho fino(uma espécie de gorro) e no meio da mitra, frontal à testa
do sacerdote uma lâmina de ouro na qual destaca-se a solene frase: “SANTIDADE
AO SENHOR”, apontando para a seriedade do ato para aqueles responsáveis por
cuidar do culto ao Senhor, mas sobretudo para que todos entendessem a Santidade
da Glória de Deus. Quando o Deus Santíssimo manifestava Sua Shekinah (Glória,
Beleza, Brilho) sobre seu povo, não havia lugar para o homem declarar alguma
coisa ,a não ser o clamor deseperado de quem enxergava sua miséria e pecado
como o Profeta Isaías que quando viu o Senhor Assentado sobre um Alto e Sublime
Trono, prostra-se em profunda contrição declarando: “Ai de mim, estou
perecendo, porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de
impuros lábios”(Isaías 6:5).
Portanto, atribuir a um ser humano o que
pertence exclusivamente a Deus é uma tremenda ignorância espiritual, teológica
e usurpação da Glória devida exclusivamente a Deus. Contudo a Santidade de Deus
é uma inspiração a cada um de nós buscarmos viver em santidade de vida até que
sejamos transformados à semelhança do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo – “Sede Santos, porque Santo é o Senhor vosso
Deus(I Pd.1:16) – “Amados, agora
somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos
que quando Ele se manifestar seremos semelhantes a Ele, porque assim como Ele é
o veremos. E a si mesmo se purifica todo aquele que Nele tem esta esperança,
assim como Ele é puro”(I João 3:1-3).
III. SOBRE A BÍBLIA E O PAPA:
Esta é uma outra questão interessante. Por
que não se vê o Papa carregando a Bíblia, lendo a Bíblia publicamente?. Quando
perguntado sobre o que ele carregava na sua maleta que levava na mão, disse de
vários objetos pessoas, terços e livro de uma santa que ele é devoto. Ele não
disse que carregava a Bíblia e em nenhum momento exaltou a Palavra de Deus como alimento
espiritual e como reguladora da conduta
das pessoas.

Se o Papa que se diz infalível, enfatizar a leitura e prática das
Escrituras Sagradas, diminuirá sua autoridade e trará aos fiéis a revelação da
verdade libertadora do Evangelho de Jesus Cristo.
IV. SOBRE A IGREJA E O PAPA:
Para os católicos romanos a Igreja “ é a
congregação de todos os fiéis que foram
batizados, professam a mesma fé, participa dos mesmos sacramentos e são
governados por seus legítimos pastores, e tem uma cabeça visível em toda a
terra” (Teologia de Berkhof). A doutrina católica afirma que fora da Igreja não
há salvação. O Papa carrega sobre si o título de cabeça e pai universal da
igreja, título e posição essa que pela Revelação das Escrituras Sagradas como
já mencionamos não lhe pertence, porque o cabeça universal da Igreja é Cristo.
A Igreja Cristã está firmada e fundamentada
no ensino dos Apóstolos e Profetas, sendo Jesus Cristo, o fundamento, a Pedra
Angular desde edifício santo. A Igreja
Reformada não tem fundamentos humanos infalíveis. Sobre homens que atendem o
chamado divino para o Ministério da Palavra está a autoridade de Cristo e em
Seu nome proclama o Santo Evangelho, em obediência à Grande Comissão deixa pelo
próprio Cristo aos seus discípulos a para pregar o Evangelho em todas as nações
da terra(Mt.28:18-20). No altar da adoração não há lugar para culto aos grandes
patriarcas da fé do Antigo Testamento, Nem do Novo Testamento, nem tão pouco
para os que vieram depois da era apostólica. Martinho Lutero, João Calvino,
Zwinglio, João Huss, John Knox, Jorge Whitiefield e tantos outros tiveram sua
importância na história da Igreja cristã reformada, mas não passam de servos
indignos, atraídos a Cristo, tão somente pela Graça Irresistível de Deus para
realizarem Sua obra. Eles não são ídolos, seus ditos teológicos não são
absolutos, nem as suas obras os qualifica a algum posto de santidade meritória
de adoração e/ou veneração. Como diz o velho hino do Cantor Cristão: “Da Igreja
o fundamento é Cristo o Salvador, em seu poder descansa e é forte em seu amor,
pois Nele alicerçada segura e firme está e sobre a Rocha Eterna jamais se
abalará”.
V. AS QUESTÕES ÉTICAS E MORAIS DA
PÓS-MODERNIDADE E O PAPA:
Este é um ponto de convergência e
aproximação entre católicos e reformados, salvo exceções. Nas questões que
dizem respeito à família, a boa ética e a conduta moral na sociedade nos
afinamos. Ninguém pode negar que a Igreja Católica Apostólica Romana em sua
teologia é guardiã de valores da boa ética e da moral cristã, e não temo
afirmar que há católicos muito mais equilibrados e firmes na prática destes
valores do que muitos evangélicos.
A questão dos escândalos morais que
envergonha a igreja que o Papa fez menção em uma de suas entrevistas, não é
questão de ser católico ou não. Esta não é uma exclusividade da Igreja
Católica, é sim uma questão de caráter. Lamentavelmente os escândalos estão
presentes em todas as religiões. Eles apenas diferenciam-se e intensificam-se
em uma mais do que em outras, mas nesta matéria, a denominação ou religião que
não tiver pecado que atire a primeira pedra.
A Igreja Católica tem um trabalho
espetacular na formação, treinamento de casais e valorização do matrimônio e da
família. No entanto fiquei surpreso com o silêncio do Papa em questões centrais
do tema em apreço e que perturba todos os líderes cristãos em todas as
religiões na era pós-moderna. Refiro-me ao aborto, à homossexualidade, o
casamento homossexual, a legalização das drogas e temas afins. O representante
maior da Igreja perdeu a grande oportunidade de repreender fiéis e confrontar
em rede nacional a principal promotora e incentivadora da desgraça familiar em
nossa nação, a Rede Globo de Televisão. Aqueles que trataram o Papa de “vossa
Santidade”, “Santo Padre”, são os principais representantes de uma instituição
de telecomunicação, promotora e incentivadora da prostituição, adultério,
aborto e homossexualidade. Por que o
Papa não foi incisiva e direto nestas questões? Quis o Sumo Pontífice manter
uma postura politicamente correta na nova onda da pós-modernidade de
liberalismo e secularização dos valores cristãos? Parece-me que o Papa deixou
para dar pareceres bem lights e superficiais sobre algumas destas questões no
caminho de casa, quando não mais enfrentava as multidões. Combateu o lobby gay
e acabou fazendo lobby religioso com o assunto. Disse a verdade sobre o
assunto, mas não disse a verdade completa, o que educadores, teólogos,
filósofos,sociólogos, políticos,enfim, todos gostariam de ouvir para suas
devidas ponderações.
Por fim, acredita que muitas outras
questões poderiam ser abordadas, muitas coisas poderiam ser ditas e até
contraditadas do que escrevi nesta reflexão. Não tenho pretensão de fechar
questão, nem de esgotá-las. É apenas uma opinião, algumas pinceladas sobre um tema muito mais
abrangente e de muitas controvérsias. Contudo, se queremos ser pessoas
melhores, ter igrejas comprometidas com Cristo e um país trilhando o caminho da
justiça e paz, só andando na verdade, porque segundo o nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo só a Verdade Liberta(João 8:32-35). Nosso compromisso não deve ser
com o que as pessoas aplaudem, com o que a imprensa noticia, nem tão pouco com
aquilo que a maioria acredita. Nosso compromisso e comprometimento de vida como
servos de Deus deve ser em agradá-Lo e realizar a Sua vontade. Isso custa muito
caro, custa andar na contramão do mundo, ser amado por uns e odiados por
outros, como bem escreveu o Apóstolo Paulo: “Porventura,
procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a
homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo”(Gl.1:10).
Com humildade, santidade de vida, compromisso com a Infalível Palavra de Deus,
preguemos a verdade em amor, exaltando sempre a Cristo Jesus, Cabeça da Igreja,
que é o Seu corpo, para que em tudo Ele tenha a Primazia e o Seu Nome seja
levantado acima de todo nome, no céu, na terra e embaixo da terra, “para que ao nome de Jesus se dobre todo
joelho e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a Glória de Deus
Pai” (Fl.2:9-11). Amém!
Rev. Cloves Azevedo de Oliveira
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