“A minha alma
engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador, porque
contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora, todas as gerações me
considerarão bem aventurada...” Lc 1.46-48
Mães. Ao olhar para esta figura humana, capaz de amar, entregar, doar-se completamente, expressamos a nossa gratidão a Deus por este dom especial.Ao olharmos para a Bíblia temos a história de muitas mulheres e suas experiências de serem mães... Dentre elas, existe uma história muito especial. Seu nome: Maria; o seu papel na história da salvação: a mãe do filho de Deus, a mãe do Deus encarnado. Uma mulher que foi chamada para um ministério diferenciado.
Quando lemos o texto do cântico de Maria, percebemos a sua alegria e
gratidão a Deus pelo ministério especial que ela havia recebido. Mas ao lermos
depois nas narrativas dos evangelhos, vamos encontrar algumas expressões até
incômodas, como, por exemplo, em Cana da Galiléia onde, diante de uma
necessidade e um pedido da sua mãe, ou ainda, numa outra experiência em que
vieram a Ele e disseram: “sua mãe e seus irmãos estão aí”, e sua resposta foi:
“quem é minha mãe e quem são os meus irmãos senão aqueles que fazem a vontade
de Deus?” Será que Jesus não valorizou sua mãe? Será que Deus não se agradou de
Maria?Obviamente
que não. Jesus amou sua mãe, Deus amou
Maria e, como o evangelista João afirma, “amou até o fim”, com um amor
incondicional. O que Jesus procurou foi demonstrar que mesmo sua mãe, bem como
com seus irmãos, precisariam reconhecê-lo como Senhor e Salvador.
É na cruz que Jesus demonstra definitivamente o amor por sua mãe, que estava lá aos seus pés, e ele diz a João e Maria, sua mãe: “Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe”. E diz a narrativa que João a tomou, levou para casa a partir daquele momento. Jesus amou sua mãe e cuidou dela, mesmo diante do seu sofrimento e morte.
Neste dia das mães, somos gratos a Deus por este amor extraordinário que está no coração destas mulheres. Somos gratos a Deus pelo ventre que gerou, cuidou e educou uma criança, ou pelo amor solidário de uma mulher que é capaz de amar, mesmo sem ter gerado, através da adoção, da educação...
Queremos expressar nosso sentimento maior a estas mulheres que continuam ajudando a escrever a história da salvação com o sentimento maior de amor ao nosso Deus e à humanidade com o dom da maternidade”.
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