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17 agosto 2010

BRASIL E IRÃ: LIBERALISMO x FUNDAMENTALISMO

“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (II Tm.3:12)

Recentemente assistimos a euforia do presidente Lula e o Itamaraty por um ilusório acordo de paz entre o governo iraniano e a UNU quanto a produção de armas atômicas , o que na verdade, a comemoração antecipada não deu em nada porque o nosso presidente teve que assinar as sanções internacionais impostas pela UNU ao Irã.

Na seqüência dos acontecimentos envolvendo o Irã, a imprensa internacional, chocada com radicalismo do islã, publica reportagens de uma mulher iraniana, presa a quatro anos esperando o momento em que sofrerá a pena de apedrejamento por ter cometido adultério. O nosso presidente, que diz ter nascido com o vírus da paz, talvez tentando dar uma justificativa à imprensa internacional por sua perigosa proximidade com o governo do Irã, se propõe a dar asilo político a Sra. Sakineh, a fim de livrá-la da sentença de morte. Mas o fundamentalismo islâmico continua em manchetes internacionais. Nos Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi), uma jovem adolescente brasileira de 14 anos é condenada a seis meses de prisão, por infringir uma lei canônica islâmica de praticar sexo antes do casamento com um homem de vinte e oito anos. Mais uma vez a diplomacia brasileira terá que entrar em ação contra o fundamentalismo doutrinário islâmico. Mas não pára por ai. O terror continua. No Afeganistão, república fundamentalista islâmica, dez membros da ONG cristã Missão de Assistência Internacional que atuava naquele país em serviços humanitários foram brutalmente assassinados. Estes médicos e enfermeiros cristãos, dentre eles, três mulheres, morreram porque possuíam bíblias. Os talibãs reivindicaram a autoria do atentado, alegando que aqueles profissionais carregavam consigo bíblias traduzidas para a língua local.

Graças a Deus vivemos num país livre, onde podemos expressar com liberdade nossas opiniões, crenças e convicções, respaldados pelo direito constitucional de liberdade. Mas na verdade, vivemos o extremo do Irã e das repúblicas talibãs. Enquanto lá impera o radicalismo, o fundamentalismo religioso em nome de Alá, nossa pátria vive o outro extremo do liberalismo moral, da secularização e materialismo, onde em matéria de ética e moral é proibido proibir. Aqui, é comum uma jovem de 14 anos ir para um motel, ter um caso, transar, desde que use camisinha. Ouvi recentemente numa audiência pública aqui em João Dourado o pronunciamento do Dr. Gilber Santos (promotor de Justiça), que a prática de sexo com menores de treze anos (sendo com menino ou menina), constitui crime de estupo e a prática sexual com maiores de quatorze a dezoito anos constitui crime de favorecimento à prostituição. Embora o rigor da lei contra a pedofilia e exploração sexual de menores, a lei é infligida sem a devida punição, porque a cultura popular l brasileira além de ignorar os princípios da Palavra de Deus, é tolerante e promíscua nas questões morais. Os meios de comunicação de massa, especialmente, a televisão, em grande parte dos seus programas, se transformou numa escola de prostituição, adultério e promiscuidade sexual, inclusive mais recentemente inculcando na mente das nossas crianças e adolescentes que a relação homossexual é uma questão de liberdade e opção. Na nossa república, jovens solteiras tem escolas de treinamento de como seduzir homens casados, enquanto deveriam ter aulas de como constituir um casamento sólido e feliz à luz dos princípios cristãos.
Não concordamos com o legalismo hostil dos tribunais que ordenam o apedrejamento de uma adúltera ou adúltero. Carecemos do Evangelho do Cristo que não atirou pedras, mas restaurou a dignidade de homens e mulheres, dizendo-lhes: “Vai, e não peques mais”. Não acredito em pecados imperdoáveis(a não ser a blasfêmia contra o Espírito Santo). Todo pecador precisa de uma nova oportunidade. Adolescentes e jovens não precisam de cadeias por praticarem o sexo pré-conjugal, precisam da verdade que os liberta das drogas, da prostituição e toda sorte de vícios que os aprisionam a uma vida de amargura, frustrações e auto-destruição.
Nos indignamos contra o fundamentalismo talibã que mata cristãos, porque carrega uma bíblia e semeia a paz entre os homens. Cremos na Bíblia como absoluta Palavra de Deus para regular e nortear a conduta humana em todas as esferas da sua vida, inclusive na esfera governamental de uma nação. O que aconteceu no Afeganistão com estes cristãos, nos leva a refletir a necessidade de maior envolvimento da igreja com oração e apoio aos missionários que se dedicam à causa de Cristo nos países dominados pelos muçulmanos, onde impera terrível perseguição aos cristãos.
Vivemos num país livre, temos muitas bíblias, plena liberdade para pregar o Evangelho de Cristo e o que estamos fazendo? Será preciso uma perseguição para acordarmos para a grande urgência e necessidade de pregarmos o Evangelho de Cristo por todos os cantos da nossa nação? Cresce assustadoramente no Brasil a violência, o número de divórcio, a promiscuidade sexual. Mas cresce também de forma assustadora o número de evangélicos! De toda essa babel religiosa e moral brasileira, o islamismo está entre as religiões que mais crescem! Isso te preocupa?
Nem tanto, nem tão pouco. Não queremos o fundamentalismo xiita dos aiatolás islâmicos, nem o liberalismo relativista alimentado por humanistas que definem os destinos da nossa nação nas esferas do executivo, legislativo e judiciário. Fiquemos com Cristianismo. Em Cristo está o nosso ponto de equilíbrio. Acreditamos numa nação melhor quando governada por homens governados por Deus.
Rev. Cloves Azevedo

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