O Brasil ficou chocado, escandalizado e revoltado com a forma violenta e maquiavélica como a ex-amante do goleiro Bruno, Eliza Samúdio foi assassinada. O requinte de crueldade me fez lembrar as terríveis atrocidades dos dias de Adolf Hitler contra os judeus nos campos de concentração, durante a segunda guerra mundial. Neste caso não havia campo de concentração, mas havia até um “lugar de matar”, onde cães famintos comiam as carnes das vítimas para não deixar vestígios. O principal acusado por esse crime é o próprio goleiro Bruno, um jovem com futuro promissor, um ídolo da maior torcida do país, líder do time de futebol mais popular do país. Este crime chocou o país e tomou repercussões mundiais, não pela crueldade como aconteceu, mas também porque envolve como principal suspeito um personagem famoso.
Mas, infelizmente choramos, nos revoltamos ao assistirmos exaustivamente as cenas de crimes como este e depois nos calamos, nos tornamos indiferentes até que apareçam as próximas vítimas, sem se tratar com a devida profundidade a questão e enfrentamento devido destes males, a exemplo do que acontece no congresso nacional. Enquanto o Brasil se escandaliza e se revolta com o caso Bruno, os nossos parlamentares, com a hipocrisia e casuísmos que lhe são peculiares, aprovam uma lei que inibe e proíbe os pais disciplinar os seus filhos. Pais hoje que disciplina os seus filhos com uma palmada para corrigir sua rebeldia infantil são ameaçados pelos próprios filhos, com um respaldo legal. Queremos uma sociedade de rebeldes, delinqüentes e imorais, sem limites, acobertados por leis e depois assistirmos a barbárie e o derramamento de sangue de muitos inocentes.
Para a maioria de concepções humanistas e liberais da nossa cultura secularizada e vazia dos princípios e valores essenciais à vida, o caso Bruno tem apenas uma vertente cruel e inaceitável: Ter mandado matar a sua ex-amante. Se a Elisa não tivesse morrido de forma tão violenta, onde estaria o crime? Em forçar a Eliza fazer um aborto? Essa denúncia não teria vindo à tona, visto que há oito meses o processo estava engavetado. No fato de ter muitas amantes? Se a Eliza não tivesse morrido, as amantes, as orgias e aberrações sexuais continuaria sendo tratadas da mesma forma que a imprensa e a opinião pública tratou outros escândalos dos famosos do futebol e da TV (algo normal, comum). Estes homens e mulheres libertinos cheiram e atraem por fora por causa da beleza, da fama, do dinheiro, mas são podres por dentro. A verdade verdadeira é que grande parte dos artistas e atletas do nosso país que se tornam milionários se sentem deuses porque tem fama, dinheiro e status. A Bíblia diz que “toda a carne é erva e toda a sua glória, como a flor da erva... Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaias 40:6-8). Há muitos heróis no Brasil, aplaudidos, ovacionados, endeusados pelas multidões, ídolos de crianças, adolescentes e jovens, cujas vidas são abomináveis aos olhos de Deus. É bom, embora doído, quando Deus mostrar nossas vergonhas ocultas para que entendamos que nosso orgulho e vaidade não valem nada e que tudo neste mundo é passageiro. Bruno dormiu numa mansão e acordou na sela fria e solitária de uma penitenciária, deitou rico e acordou pobre. Os gritos de aplausos e pedidos de autógrafos foram substituídos por xingamentos e coros de assassino. Por que isso? Porque seguiu cegamente o conselho dos ímpios e entrou numa trilha de morte e destruição.
Mas afinal Bruno não o único pecador, o único surubeiro, o único acusado de assassinato. A turma da suruba (orgias sexuais), que aprenda a lição. Se não se arrepender em tempo, sendo jogador, artista, lavrador, comerciante, empresário, rico ou pobre, famoso ou anônimo, quem quer que seja, vai provar o gosto amargo do pecado e poderá ser lançado na pior prisão, o inferno de fogo (Ap.21:8).
A turma de Bruno e sua corja maligna terão que pagar pelo crime (se forem condenados). E quanto a nós brasileiros? Vamos esperar a próxima vítima ou vamos tomar atitudes a partir de nós? Quando é que vamos da a nossa cara a tapa e chorarmos juntos as nossas mazelas? Vamos continuar aplaudindo a imoralidade, torcendo pelas (os), amantes nas novelas globais? A rede globo que tanto noticia com qualidade e exclusividade muitas tragédias do país, quando, em rede nacional, ecoará da sua redação jornalística uma nota triste confessando sua culpa por ensinar rebeldia, imoralidade, violência e destruição do casamento e da família tradicional?
“Não vos enganeis. De Deus não se zomba , pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne (os prazeres do pecado), da carne colherá corrupção (destruição), quem semeia para o Espírito (pratica o fruto do Espírito), do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6: 7-8).
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